Os telhados de palha deste refúgio de praia na Ilha de Benguerra, em Moçambique, ecoam as dunas de areia que cercam o Santuário de Kisawa.
Artesãos locais, incluindo tecelões e carpinteiros (metade dos quais eram mulheres) contribuíram para as vilas do Santuário de Kisawa, que ficam em 750 acres de orla ao longo da costa sul, protegidas por uma parede de dunas de areia.
O resort é uma criação da empresária Nina Flohr, que trouxe uma mentalidade ecologicamente consciente e tecnológica para o processo de design dos 22 bangalôs e infraestrutura do resort, construídos com o que a equipe chama de métodos de construção “conscientes”.
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Isso inclui fundações sem concreto, materiais de pavimentação reciclados e não tóxicos para as estradas e caminhos em todo o resort e elementos decorativos impressos em 3D. Esses materiais funcionam ao lado de tecnologias tradicionais baseadas em artesanato, como palha, carpintaria (usando madeira de origem local e cultivada de forma sustentável) e elementos como telas de porta tecidas a mão.
Estima-se que o resort use até 60% menos cimento do que as metodologias tradicionais de construção.
“Acho que usar a impressão 3D é um exemplo do espírito do lugar”, disse Flohr, citando o inovador pré-fabricado Maison Tropicale de Jean Prouvé como sua inspiração.
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A filosofia ecológica de Flohr continua no restaurante do Kisawa Sanctuary, que adota uma política de desperdício zero e foco em ingredientes frescos e não processados.
Os quartos do eco-resort são decorados com uma paleta de cores neutras que ecoam os tons suaves da areia que cercam as vilas, com tecidos fabricados artesanalmente por locais adicionando toques de padrão e cor.
Fonte: Architecural Digest
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